Você sabia que o cinto de segurança nos carros é obrigatório? O motorista que rodar sem este cinto fica sujeito a multa e descontos na CNH, além do risco de vida.
Dirigir um carro pode ser uma atividade profissional ou um hobby. Seja como for, essa prática precisa ser feita da maneira mais segura possível, e isso é possível graças ao cinto de segurança que encontramos nos automóveis. Você entende a importância desse dispositivo para o seu dia a dia? Confira a seguir alguns motivos que comprovam a relevância deste cinto!
Por que usar cinto de segurança no carro é tão importante?
O cinto de segurança é um dispositivo com baixo custo de produção, simples de ser usado e com altíssimo potencial para salvar vidas em casos de acidente. Então, não há razões para não valorizar um equipamento como este cinto!
De acordo com informações divulgadas pelo Instituto de Segurança no Trânsito (IST), o risco de morte diante de colisões diminui em cerca de 50% nos casos em que o cinto de segurança é usado. Uma das principais causas de óbito em acidentes é o traumatismo craniano, porém, esses riscos reduzem em até 40% com o uso do cinto.
Além disso, você sabia que o cinto de segurança é um item de ergonomia veicular? Isso porque, além da proteção do motorista e passageiros em casos de acidentes, esse equipamento ajuda os usuários a manterem uma boa postura ao longo do percurso ou viagem.
Contudo, quando utilizados de forma incorreta, esses cintos podem ser muito prejudiciais. O cinto deve se manter posicionado sobre os ombros e a cintura, de forma a criar uma diagonal. É de suma importância se atentar ainda para que o equipamento não esteja apertado demais, e sim rente ao corpo e nunca frouxo ao extremo.
Infelizmente, ninguém está livre de acidentes, e o cinto serve para proteger você de maiores impactos e prejuízos em uma colisão. Por exemplo, se uma pessoa for arremessada para fora do carro por conta da ausência do cinto, a chance dela sobreviver é muito menor do que se estivesse usando o dispositivo, uma vez que ela fica exposta a outros riscos (a exemplo do atropelamento).
Cinto de segurança para crianças: quais são as regras?
Outro assunto que merece a sua atenção em relação ao cinto de segurança nos carros está relacionado ao transporte de crianças. No Brasil, devem ser seguidas as orientações da Resolução nº 277/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). São elas:
Até 1 ano de idade: o transporte deve ser feito no banco de trás do veículo, com o bebê-conforto e em posição de costas para o banco da frente.
De 1 a 4 anos de idade: devem ser transportadas no banco traseiro do veículo, com cadeirinha e cinto de segurança.
De 4 a 7 anos e meio de idade: no banco traseiro do veículo, em assento de elevação com cinto de segurança.
Entre 7 anos e meio a 10 anos de idade: utilizar o cinto de segurança do veículo no banco traseiro.
A partir de 10 anos de idade: usar o cinto de segurança do veículo no banco traseiro ou dianteiro.
Como funciona o cinto de segurança do carro?
Como você já percebeu, o cinto de segurança é considerado um dispositivo, e ele fica acoplado em veículos por meio de locais de fixação específicos, podendo estar dispostos de formas distintas a depender do modelo do carro. Entretanto, em todos os cenários, a sua principal função é proteger o ocupante do veículo em casos de colisões e demais movimentos bruscos.
Hoje em dia, podemos destacar dois tipos de cinto de segurança no carro, que são os trazidos a seguir.
Cinto de segurança de dois pontos (cinto abdominal)
Esse cinto é encontrado principalmente em veículos antigos e em alguns assentos traseiros centrais de automóveis mais atuais. Na prática, esse modelo passa por cima dos quadris do ocupante e prende-se a um ponto de ancoragem no veículo.
O cinto de dois pontos é um grande aliado para impedir que o ocupante seja ejetado do veículo em um acidente, porém, saiba que ele oferece proteção limitada. Isso porque ele não restringe o movimento do tronco e da cabeça, o que eleva o risco de lesões internas e no pescoço.
Cinto de segurança de três pontos (cinto diagonal e abdominal)
O cinto de segurança de três pontos é o modelo mais comum atualmente e é bastante eficaz – por isso é usado hoje em dia. Ele consiste na combinação de uma tira diagonal que passa pelo peito e uma tira abdominal pelos quadris, o que adota um formato de “Y”.
Assim, o cinto de segurança de três pontos é ancorado em três pontos: um no chão do veículo, um na lateral do assento e um acima do ombro do ocupante. Essa distribuição consegue irradiar as forças de impacto pelo corpo, o que diminui o risco de lesões internas e protege a cabeça e o pescoço do ocupante.
Uma informação importante é que desde 2020 é obrigatória a instalação desse modelo para todos os ocupantes em novos veículos fabricados no país.
Quais as consequências ao não usar o cinto de segurança?
O artigo 65 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) traz a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, para o condutor e para passageiros em território nacional:
“É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito)”. Ao descumprir essa regra, a multa é de R$195,23 e 5 pontos na carteira.
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